Sem voz e sem coração.

Uma chuva de mentiras

Tempestade de ilusões

Estou encharcada nessa podridão

Sem voz... Perdi a voz

Aquelas gotas frias como você

Fizeram-me adoecer.

Adoecer o corpo, adoecer a alma.

Não sei se é uma dor de vazio

Ou dor de rachado, cortado, machucado.

Só sei que dói.

E eu não posso nem gritar

Não posso pedir ajuda

Não posso pedir desculpa

Não consigo ajudar

Nem perdoar

Porque agora eu estou sem voz e sem coração.

[/Mila Vidal

Decifrar você.

Quero te decifrar

Entender seus olhares

Compreender sua mente

Ser sua felicidade

Quero ser a única pra você

Mas nunca consigo saber

Se um dia vou ser

E caso eu seja, quando vou ser.

Queria também que parasse de ser assim

Menos mistério e mais sentimento

Se abra pra mim

Sem medo, sem segredo.

Queria que gostasse de mim

O quanto eu gosto do’cê

Será difícil descobrir

Quero decifrar você!

[/Mila Vidal

Pra onde foram ?

Pra onde?

Pra onde foram?

Pra onde foram as promessas de sempre me amar?

De nunca me deixar?

De eternizar?

Você lembra?

Será que você lembra?

Será que você se lembra de quando me disse tudo isso?

E se você lembrar?

Faz diferença?

Tinha prometido

Você me tinha prometido

Você tinha me prometido ser pra sempre e não foi

Por que tu mentiu?

Por que fingiu?

Tem coisas que não podemos prometer

Não podemos prometer amor eterno

Não podemos prometer que vai sempre durar

Não podemos prometer não fazer chorar

Não podemos prometer não amar de novo

Não podemos prometer voltar

Porque a gente nunca sabe se vai conseguir fazer isso, então não prometa, mas se prometer: CUMPRA.

Faça o impossível, faça acontecer, de um jeito.

Se prometeu, cumpra, porque ninguém é obrigado a ser feliz de acordo com seus momentos de felicidade plena, momentos que quer prometer ilusões.

Ninguém quer ouvir promessas, que não serão cumpridas.

[/Mila Vidal